Mercado Imobiliário
Não só os otimistas estão comemorando o fim da crise, mas aqueles que trabalham no mercado imobiliário também estão, para esses a crise passou rápido e de raspão, hoje o mercado encontra-se super aquecido e as construtoras, imobiliárias, corretores e instituições financeiras comemoram as altas em vendas e o crescimento constante.
Os números comprovam, no dia 17 de maio, a Caixa Econômica Federal divulgou os resultados obtidos, a instituição registrou um lucro líquido de R$ 706 milhões no primeiro trimestre de 2009, representando uma alta de 56,2%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Até o dia 12 de agosto, no Estado de São Paulo, a Caixa formalizou 137.948 mil contratos habitacionais, no valor de R$ 6,7 bilhões, que representam mais que os R$ 6,54 bilhões concedidos durante todo o ano de 2008 em financiamento habitacional para o Estado.
No começo desse ano, a média do valor total de contratação era de R$ 93 milhões por dia útil, o que representava 2.096 contratos, já em agosto, chegou-se a R$ 223 milhões ao dia, com 3.289 contratos, demonstrando, não apenas o crescimento real mas a confiança dos compradores e investidores no mercado imobiliário.
Além disso, as construtoras estão a todo vapor, o que pode ser notado através dos altos investimentos em mídia, televisiva e impressa, isso sem falar na grande quantidade de prédios em construção que podem ser vistos em quase todos os bairros da cidade.
O mercado de imóveis de terceiros também não fica atrás no quesito venda, um resultado, obtido em pesquisa realizada pelo CRECI-SP com 447 imobiliárias da capital, verificou que o índice de vendas cresceu 11,52%, ou seja, passou de 0,3932 em abril de 2009 para 0,4385 em maio do mesmo ano.
Nesse nicho de mercado, os apartamentos dominaram as vendas, sendo responsáveis por 58,16% do total, ficando as casas e imóveis comerciais com os restantes 41,84%.
Considerando-se um valor médio, casas e apartamentos com preço final superior a R$200 mil foram os que concentraram maior número de negócios – 31,78% do total, sendo que a maior parcela dos imóveis foi vendida à vista – 51,04% ; seguindo-se os vendidos com financiamento da Caixa Econômica Federal, com 36,46%; os financiados por outros bancos, com 11,46%; e os adquiridos por meio de consórcio, com 1,04%.
A maioria dos preços dos imóveis de terceiros aumentou no período, sendo que o preço que mais cresceu foi o de apartamentos standard (padrão), construídos há mais de 15 anos, em razão da maior amplitude destes imóveis.
Portanto,levando-se em consideração os índices da Caixa Econômica Federal e os índices registrados pelo CRECI-SP as perspectivas de investimento no mercado imobiliário são bastante promissores, pois a compra de um imóvel pode ser encarada como uma aplicação de baixo risco e de grande estabilidade, especialmente para aquelas pessoas de perfil conservador que não desejam arriscar-se em investimentos voláteis.