O Cartão aluguel, recentemente lançado pela Caixa Econômica Federal (CEF), promete substituir as demais modalidades de fiança locatícia. Hoje, as fianças utilizadas são: o fiador, o depósito e o seguro-fiança, este último que, apesar de ter registrado um forte crescimento, ainda pesa no bolso do locatário, pois este desembolsa, por ano, em média, o valor referente a um aluguel e meio.
Quem planeja alugar imóvel para passar o Natal ou Réveillon no Litoral paulista vai precisar pesquisar muito os preços, pois, neste ano, o valor das diárias está até 132% mais caro em relação ao mesmo período de 2009.
O valor pago por apartamentos de quatro dormitórios, por dia, em 2009, era em média de R$ 662,75. Para o final do ano de 2010 este valor passou para R$ 1.540, em cidades localizadas no chamado Litoral Central, que agrega Santos, São Vicente, Guarujá e Bertioga.
Algumas pessoas veem no Programa Minha Casa, Minha Vida a oportunidade de comprar seu primeiro imóvel. Em Contagem (MG), mais precisamente no condomínio Mirante da Serra, pessoas adquiriram apartamentos da empresa MRV pelo preço de R$ 96 mil, com a proposta de receber os benefícios do referido programa. Dezessete meses depois, ao serem chamados para assinar o contrato de financiamento imobiliário ficaram sabendo que cada apartamento fora avaliado por um valor de R$104 mil, ou seja, R$ 8 mil acima do que haviam pago, superando o teto do Programa Minha Casa, Minha Vida no município, que é de R$ 100 mil, inviabilizando a liberação do subsídio.
O compacto está na moda. Pequenos, mas cheios de charme e personalidade, apartamentos de luxo em versão reduzida ganham a cena das grandes cidades. No cíclico e previsível mercado imobiliário, depois das salas comerciais, agora as construtoras apostam nos apartamentos de um e dois dormitórios em regiões nobres. Os imóveis possuem os opcionais de uma versão de luxo e embutem esses diferenciais no preço.
Aumentar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em até 60% é a principal arma do prefeito Gilberto Kassab para engordar o orçamento municipal de 2010 em R$ 1,15 bilhão. Desse total, R$ 644 milhões são fruto do reajuste da Planta Genérica de Valores (PGV), tabela usada pela Secretaria Municipal de Finanças para calcular o IPTU. Os técnicos da secretaria dividiram a cidade em 53 áreas, identificando-as de acordo com a valorização imobiliária desde 2001, última vez em que a Prefeitura atualizou a PGV. Bairros do centro expandido como Vila Mariana, na zona sul, e Perdizes, na oeste, estão entre os mais valorizados.
O Governo Federal vai aumentar o teto de valor dos imóveis que poderão ser financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O subsídio dado pelo Governo para a compra desses imóveis também será elevado. As mudanças devem valer a partir de 2011.
Os jovens hoje ocupam uma parcela em vasto crescimento no setor imobiliário e vem despertando a atenção das construtoras para eles, quem chega agora encontra uma economia livre de inflação galopante e estabilidade suficiente para permitir sonhos de longo prazo. Confiantes no futuro, os jovens têm sido responsáveis por boa parte da expansão do crédito imobiliário no Brasil.
Através da medida provisória nº567, a mesma que fez a alteração nas regras de correção da caderneta de poupança proposta pela equipe econômica, o deputado Henrique Fontana incluiu no relatório da medida provisória mudanças para facilitar a migração de financiamentos imobiliários entre os bancos.
Muitos estão aproveitando a concorrência entre as instituições financeiras sobre as linhas de credito imobiliário e os programas do governo com juros um pouco mais baixo e prazo de até 30 anos, para realizar o sonho de comprar um imóvel ou fazer um investimento.
O mercado imobiliário está a todo vapor, os financiamentos com recursos da poupança e do fundo de garantia subiram de 443 mil em 2007 a 670 mil em 2009.
Com a estabilidade financeira, novas linhas de credito estão surgindo no cenário nacional. A novidade por aqui é o refinanciamento habitacional, que no primeiro momento parece ser uma alternativa para quem precisa de dinheiro rápido para quitar dívidas com juros maiores que os praticados na hipoteca imobiliária.