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Sustentabilidade em Condomínios

Hidrômetros individualizados, sistema de captação de água da chuva para a lavagem de áreas comuns, luzes com sensores de presença, principalmente em áreas de baixa movimentação, rodízio de elevadores, coleta seletiva, manutenção de horta, jardim ou pomar, esse são alguns procedimentos já adotados por muito condomínios e condôminos. Apesar se ser uma tendência cada vez mais forte, quem pratica tais ações visando um bem coletivo e a preservação do meio ambiente ainda é a minoria.

E em diversos lugares do Brasil a sustentabilidade condominial já vem sendo discutida, e não poderia ser diferente. Muitos brasileiros já perceberam a importância da preservação para que essas e as futuras gerações possam desfrutar de um ambiente mais saudável e com os recursos naturais que ainda dispomos.

De acordo com estudos do US Green Building Council (USGBC), entidade dos EUA responsável pela certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, critério mundial mais utilizado atualmente, as construções verdes apresentam ganho em produtividade dos funcionários, que pode chegar a 16%, reduzem em até 30% o consumo de energia, 50% o uso de água, 35% a emissão de gás carbônico, além de diminuir a poluição gerada pela construção

e pela operação do empreendimento. No caso dos condomínios, os custos de manutenção e operação são até 40% menores, com vida útil prolongada.

No Brasil, ainda não há incentivos governamentais para que os edifícios se tornem “verdes” ou recebam uma certificação. Entretanto, os projetos sustentáveis se viabilizam, pelos próprios benefícios que eles proporcionam, apesar de algumas construtoras ainda estarem relutantes em implantá-los, pois alegam que o custo inicial da obra “verde” é de 2% a 7%, maior que a obra “tradicional”.

Felizmente, o mercado de construções sustentáveis no Brasil tem apresentado grande crescimento nos últimos três anos. Hoje, o país é o 5º no ranking mundial de empreendimentos verdes, sendo que em 2009 ocupava a 6ª posição. O levantamento feito pela organização GBC Brasil, responsável por fomentar esse mercado no país, mostra também que 50% dos prédios que hoje buscam certificação ecológica são prédios comerciais.

Recentemente, o Edifício Jatobá recebeu a certificação LEED (Leadership in Energy Environmental Design), selo internacional que atesta a sustentabilidade de edifícios. Localizado próximo à Estação Berrini, o prédio comercial adotou diversas ações visando redução dos impactos ambientais. O uso de algumas tecnologias, por exemplo, garantiu a economia de 33,4% de água potável. Para irrigação, a redução foi ainda mais expressiva: 58%. A construção apresentou também preocupação com a iluminação, gestão de resíduos e eficiência energética.

Que tal sugerir que seu condomínio implante um Manual de Boas Práticas estabelecendo e orientando os funcionários e condôminos sobre a importância do uso consciente dos recursos naturais, promovendo ações que diminuam o desperdício e que conseqüentemente tragam a redução de custos para o condomínio? É uma iniciativa que vale a pena!.

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